terça-feira, 18 de agosto de 2015

Vancouver revisitado - um segundo olhar.


Visitei Vancouver pela primeira vez no verão de 2003.
Minhas amigas canadenses diziam o tempo todo coisas como "What a lovely day!"
Elas me diziam que eu dera sorte, peguei 21 dias corridos sem chuva.

Desta vez voltei na primavera e entendi porque existe o apelido : Raincouver.
Gente, aqui chove muuuuuito!

Tudo me pareceu meio desbotado, assim como fotos de aquarela escorrendo cores.
Igualmente belo, contudo, agradavelmente frio.

Aproveitei para conhecer alguns parques que não pude ver na primeira visita.



No Lynn Park existe uma ponte suspensa, e muitas, muitas trilhas selvagens em meio a muito mato, para quem adora trilha, como eu. É longe e não tem muita coisa pelo caminho. É possível ir de ônibus, que faz ponto final na estação do Ferry-boat de North Vancouver. Entrada grátis.
Aviso: leve lanche e água, pois não há lanchonete no local. À entrada até existe uma, fechada, acredito que debe abrir nas férias, nos horários mais frequentados.


O Queen Elizabeth é outro parque belíssimo, com um mirante espetacular e jardins bem cuidados. Pouco extenso e bem urbanizado, é um passeio possível de se  fazer com crianças pequenas e idosos, sem susto. 


Mirante e estátuas divertidas no Queen Elizabeth Park.


Esta magnífica árvore eu garimpei em Cates Park. A foto fala por si. Local para caminhadas,
Whey-Ah-Whichen
é o nome nativo e significa "local de muito vento"
Perto de Deep Cove, em North Vancouver, tem uma área de praia pedregosa e ventosa e largas áreas planas para caminhadas leves, calçadas inclusive.




No Van Dusen Park participei da festa da cerejeira (Hanami) promovida pela comunidade japonesa local, inclusive com concursos de haicais. 

A gente posava e recebia na saída essa montagem fotográfica.
Abaixo foto de um lago no parque.


Claro que voltar ao Stanley Park era indispensável. A grande atenção em março e abril são as cerejeiras. Escandalosamnte floridas.Passear por lá de bicicleta é bastante estressante, pois tem muitos ciclistas por lá. Você pode alugar bicicletas com capacete obrigatório incluso na entrada do parque.
Fui caminhar com um grupo do tipo "passeio que vai acontecer com chuva ou sem chuva". Claro, choveu, e foi divertidissimo observar pássaros e bichos debaixo dos coloridos guarda-chuvas. As caminhadas em grupo - você pode se inscrever pela internet no site meetup ou se juntar a uma comunidade de moradores do bairro - geralmente acabam em um café e o alegre bate papo coloca seu inglês em dia.


Lontras brincando nas prainhas de Stanley Park.
E nesse recanto, que surpresa: exposição a céu aberto de esculturas de um brasileiro.






Impossivel não retornar para revisitar os totempoles das primeiras nações.

Outro ponto revisitado, é um bom local para todo tipo de compra, pelo preço bom, e de artes, pois há muitos artesões por lá, além de uma boa praça de alimentação (tipo mercado, não tipo shoppingcenter) é Granville Island.


Biblioteca pública espalhada por vários bairros de Vancouver. O cadeado aberto é para impedir a chuva de entrar. Você chega, escolhe um livro, leva e coloca outro no lugar. Sempre encontrei livros em bom estado, edições novas, autores clássicos ao lado dos lançamentos.

A decoração das ruas e lojas em Granville Island é bem folclórica. Acima um totem haida (de cedro rosa, sem cores) e abaixo um inukshuk, um boneco de pedra usado pelos esquimós (ou inuits) para avisar que o local é bom para pescar. Existem bonecos de pedras com significados diferentes.



Também voltei para cumprimentar o simpático relogio a vapor.




 Na estação de metrô Burrard, encontrei outro artistico golfinho (estavam espalhados por BC, encontrei outros dois, um em New Westminster, outro em Victoria)




 Desta vez tirei foto no aeroporto com a curiosa estátua que retrata uma das lendas haídas sobre Raven, o Corvo.



 



Por curiosidade, outro apelido de Vancouver é Vancong, pelo número de imigrantes asiáticos. Nas cidades da periferia, como Richmond, fiquei assustada ao ver placas de rua, cartazes e nomes de loja todos em escritas orientais sem a transcrição em inglês. Fui a um templo budista para meditar e fui conduzida a uma pequena sala onde havia um instrutor que falava inglês. Nas salas maiores do templo havia instrutores que falavam japones, mandarim e até vietnamita.


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