quinta-feira, 19 de novembro de 2015

Tahiti - um gostinho de quero mais

Só três dias, para descansar do fuso horário diferente, mas que valeram a pena.

Recordando como era o serviço de bordo em 2008:

 

O cardápio com a tiare, a orquídea do Tahiti




As etiquetas que informavam a tripulação sobre o que os passageiros queriam : comer, dormir ou fazer comprinhas no duty-free de bordo. As aeromoças vinham trazer os produtos e a gente pagava com dinheiro ou cartão de crédito na maquininha. (ainda não havia intranet a bordo, nem internet)

Anotei tudo, escrevi um conto infantil e fiquei sem tempo de colocar as informações no blog de viagens, pode? Bem, agora tenho tempo e farei isso, com alguns anos de atraso. Tsc, tsc.

Eu havia feito apenas uma postagem apressada como Polinésia Francesa, nesse mesmo blog.

Aeroporto de Fa'a'á
na chegada nos cingem com colares de flores, na saída com colares de conchas.


Papeeete, capital do Tahiti

Fiquei hospedada na pensão de família Pension de la Plage, bem ao lado do resort Méridien.

BP 381 593 Tamanu, Puna'auia 98718, French Polynesia

Recomendo. Uma pensão de família permite a convivência com a família polinésia, tomar café da manhã rodeada de pessoas falando polinésio e francês, comendo a comida saudável deles, feita à sua frente! Parfait!
Você vai a pé até o Meridien para reservar seu lugar no jantar típico com danças e cantos polinésios imperdível. Lembre de levar máquina fotográfica para tirar foto com os nativos depois do espetáculo.

Peguei duas excursões que marquei por conta própria, usando o telefone da pensão (eu não tinha celular naquele tempo, nem sei se havia wireless na ilha, também) e paguei quase a metade do preço que os hóspedes do Méridein pagaram, quando reservaram seu passeio na recepção do hotel. O carro passava em nossa pensão, pegava o pessoal do Méridien, despoi do passeio deixava eles primeiro e nós a seguir; portanto, eu garanto: era o mesmo passeio, com quase cem dólares a menos! Portanto, não seja preguiçoso: pegue o telefone, procure as agências por conta própria, reserve o seu passeio e salve seus dólares para seu proprio lazer.

                                roteiro de uma das excursões que fizemos.

Alguns sítios que visitamos:

O vale Papenoo
Uma paisagem tropical luxuriante, quente, cheia de locais sagrados para os ancestrais, como a pedra que concedia fertilidade às mulheres, "pono roo". Um lugar de poder (mana).
As mulheres vinham ao rio, durante um noite específica, e à vista de toda a comunidade, entravam no rio e tocavam a pedra sagrada, esperando estar grávida na lua seguinte.

Quando chove forte, formam-se o que eles chamam de cachoeiras temporárias, imensas, poderosos fluxos d'água, ao lado das cachoeiros perenes, aqueles que brotam de minas d'água e correm durante o ano todo. Há muitas frutas, como bananas, goiabas, e muitos pássaros e também cabras selvagens.


A ponte Tata'a

Este nome significa "separação", "recomeço", como um parto. O promontório que se avista da ponte era um sítio sagrado para os ancestrais, onde as almas dos mortos comparecem por três dias antes de fazer a passagem para a outra vida - para a direita, ascediam ao paraíso, para a esquerda, penetravam no inferno. Precisava ser protegido da ganância dos construtores de hotéis de luxo, que ficam tentando obter permissão para construir ali. Infelizmente  construíram um resort no local! A ganância que nada respeita....

 Jardim Vaha pain

encontramos esta que  é uma das muitas flores que podemos admirar nesta ilha perfumada.





A  flor símbolo da ilha é a Tiare, a gardênia do Tahiti. Aqui - em toda a ilha - o perfume das flores é tão forte que chega a tontear.

O museu das pérolas

Uma loja que vende pérolas negras cultivadas no arquipélago. As pérolas ditas negras são na realidade verdes, azuis e cinzas. Grandes, brilhantes, carésimas, fiquei desiludida ao descobrir que de negras só tem o nome, o mesmo diga-se de "museu"...

O museu das ilhas - Te Fare Manaha

Amei este lugar, claro, sou arqueóloga amadora... Tem tudo o que sobrou da antiga cultura, salvo por um padre católico um pouquinho mais inteligente, que enviou muitas tecelagens e objetos de madeira para a França, para salvá-los da sanha destruidora dos catequistas! Os nativos convertidos queimavam todos os tiki (estátuas de madeira) que até hoje não se sabe bem se eram heróis ou deuses. Vale a pena ver com calma.

Grande tambor -  pahu

Utilisados nos cultos, são tambores de fenda, pouco se sabe sobre eles, realmente.





Bambus gravados

Objetos bem bonitos. Flautas marcadas com motivos também utilizados pelos tatuadores.
Eu os vi na exposicão "Destino dos objetos polinésios" - No hea mai matou?




motivos mais utilizados:

círculos concêntrico - ipu - pensa-se que simbolizam o universo


lagarto - moho - animal que se pensava ter poderes sobrenaturais









centopéia - vehi



Os gêmeos gravados na pedra - Titapaerui

(fonte: boletim 11 da Société des Études Océaniques )
É uma lenda, ou verdade? O arqueólogo havaiano Kennteh Emory achou um petroglifo, duas crianças talhadas na pedra no interior da selva. A lenda: o chefe Tetauri, vencido por seus inimigos, refugiou-se com sua esposa grávida nesse local, onde nasceram os gêmeos. Logo após, morreram a mãe e os filhos. Os três foram enterrados próximo a um córrego sob a proteçao de um espírito, uma enguia monstruosa. Se alguém tocar o rochedo, sairá dele leite, e o transgressor morrerá em breve. Pode-se observar no desenho uma linha que passa pelos gêmeos, simbolizando a enguia.



Esse desenho é o logo da Maison de la Culture na ilha.



Tecelagem

O padre Charles Vienot, missionário, chegou ao Tahiti em 1866 e abriu uma escola. Nesse tempo o rei era Pomare IV. Nessa Escola Francesa para Nativos, o padre curioso colecionou 160 tiras de tecidos cuidadosamente trançados em motivos polinésios tradicionais, elaborados a partir de padrões naturais dos vegetais estilizados. Um verdadeiro tesouro.



Este livro é o original, exposto no Museu des îles do Tahiti.

(hoje o padre Vienot é nome de um vinho...curioso)

Os cantos tradicionais que viraram religiosos - Himene

Por influência do mesmo padre inteligente, os cantos foram utilisados para fins religiosos, cantados nas missas, e assim escaparam da extinçao. São belíssimos, lembram a polifonia dos cantos gregorianos. Vá à missa ao domingo, ou pelo menos pare em frente a uma igreja para ouví-los.
Cada ilha tinha seu tipico cantar:
himene tavara
himene ru'au
ute

As danças - Hula (= exultar de alegria()

Com roupas típicas, de fibras de folhas, e corpos tatuados, cabelos enfeitados de flores e conchas, com seu bambolear de quadris característicos, são belas. Não há como descrever, tem de olhar, e para isso temos hoje o maravilhoso youtube.
Quando estive por lá comprei CDs e não recomendo. Eles não funcionaram nem na Austrália nem no Brasil, coisas do passado, quando você comprava um CD em outro país e descobria que a mídia ficava bloqueada no seu aparelho estrangeiro! Lembram disso? Santo youtube, que nos protege da idiotice humana.

A cerveja local - Hinano



Com a vahine (mulher) do Tahiti, bme típica.

Tem de experimentar, vá ao mercado local e coma os pratos preparados por pessoas nascidas na ilha. O sabor será bem diferenteo do jantar no Méridien, nada sofisticado, claro, mas igualmente saboroso.

Comentários :

Eu peguei muitos folhetos em francês e ganhei do porteiro do museu várias revistas de antropologia que haviam sobrado de um evento do ano anterior, material rico em informações, Aconselho o turista amante de arqueologia a peneirar esse material, que fica restrito a museus e placas locais, pois os folheros turísticos só publicam mesmo coisas do tipo "onde comer"e "onde gastar" e nunca "onde aprender". kkkkk

Obs - informações sobre hospedagens, preços, compras, não posto, são facilmente encontráveis em sites de turismo como o tripadviser e outros, sempre atualizados. Não é esse o meu objetivo aqui.


terça-feira, 18 de agosto de 2015

Vancouver revisitado - um segundo olhar.


Visitei Vancouver pela primeira vez no verão de 2003.
Minhas amigas canadenses diziam o tempo todo coisas como "What a lovely day!"
Elas me diziam que eu dera sorte, peguei 21 dias corridos sem chuva.

Desta vez voltei na primavera e entendi porque existe o apelido : Raincouver.
Gente, aqui chove muuuuuito!

Tudo me pareceu meio desbotado, assim como fotos de aquarela escorrendo cores.
Igualmente belo, contudo, agradavelmente frio.

Aproveitei para conhecer alguns parques que não pude ver na primeira visita.



No Lynn Park existe uma ponte suspensa, e muitas, muitas trilhas selvagens em meio a muito mato, para quem adora trilha, como eu. É longe e não tem muita coisa pelo caminho. É possível ir de ônibus, que faz ponto final na estação do Ferry-boat de North Vancouver. Entrada grátis.
Aviso: leve lanche e água, pois não há lanchonete no local. À entrada até existe uma, fechada, acredito que debe abrir nas férias, nos horários mais frequentados.


O Queen Elizabeth é outro parque belíssimo, com um mirante espetacular e jardins bem cuidados. Pouco extenso e bem urbanizado, é um passeio possível de se  fazer com crianças pequenas e idosos, sem susto. 


Mirante e estátuas divertidas no Queen Elizabeth Park.


Esta magnífica árvore eu garimpei em Cates Park. A foto fala por si. Local para caminhadas,
Whey-Ah-Whichen
é o nome nativo e significa "local de muito vento"
Perto de Deep Cove, em North Vancouver, tem uma área de praia pedregosa e ventosa e largas áreas planas para caminhadas leves, calçadas inclusive.




No Van Dusen Park participei da festa da cerejeira (Hanami) promovida pela comunidade japonesa local, inclusive com concursos de haicais. 

A gente posava e recebia na saída essa montagem fotográfica.
Abaixo foto de um lago no parque.


Claro que voltar ao Stanley Park era indispensável. A grande atenção em março e abril são as cerejeiras. Escandalosamnte floridas.Passear por lá de bicicleta é bastante estressante, pois tem muitos ciclistas por lá. Você pode alugar bicicletas com capacete obrigatório incluso na entrada do parque.
Fui caminhar com um grupo do tipo "passeio que vai acontecer com chuva ou sem chuva". Claro, choveu, e foi divertidissimo observar pássaros e bichos debaixo dos coloridos guarda-chuvas. As caminhadas em grupo - você pode se inscrever pela internet no site meetup ou se juntar a uma comunidade de moradores do bairro - geralmente acabam em um café e o alegre bate papo coloca seu inglês em dia.


Lontras brincando nas prainhas de Stanley Park.
E nesse recanto, que surpresa: exposição a céu aberto de esculturas de um brasileiro.






Impossivel não retornar para revisitar os totempoles das primeiras nações.

Outro ponto revisitado, é um bom local para todo tipo de compra, pelo preço bom, e de artes, pois há muitos artesões por lá, além de uma boa praça de alimentação (tipo mercado, não tipo shoppingcenter) é Granville Island.


Biblioteca pública espalhada por vários bairros de Vancouver. O cadeado aberto é para impedir a chuva de entrar. Você chega, escolhe um livro, leva e coloca outro no lugar. Sempre encontrei livros em bom estado, edições novas, autores clássicos ao lado dos lançamentos.

A decoração das ruas e lojas em Granville Island é bem folclórica. Acima um totem haida (de cedro rosa, sem cores) e abaixo um inukshuk, um boneco de pedra usado pelos esquimós (ou inuits) para avisar que o local é bom para pescar. Existem bonecos de pedras com significados diferentes.



Também voltei para cumprimentar o simpático relogio a vapor.




 Na estação de metrô Burrard, encontrei outro artistico golfinho (estavam espalhados por BC, encontrei outros dois, um em New Westminster, outro em Victoria)




 Desta vez tirei foto no aeroporto com a curiosa estátua que retrata uma das lendas haídas sobre Raven, o Corvo.



 



Por curiosidade, outro apelido de Vancouver é Vancong, pelo número de imigrantes asiáticos. Nas cidades da periferia, como Richmond, fiquei assustada ao ver placas de rua, cartazes e nomes de loja todos em escritas orientais sem a transcrição em inglês. Fui a um templo budista para meditar e fui conduzida a uma pequena sala onde havia um instrutor que falava inglês. Nas salas maiores do templo havia instrutores que falavam japones, mandarim e até vietnamita.


Deep Cove - o Canada que o turista não conhece


Garimpando lugares bonitos, encontrei essa linda praia, espetacular e bem distante do centro urbano. Vale a pena passar um dia ali, relaxando e curtindo as deliciosas opções culinárias à disposição. Alugam caiaques, também. Uma boa opção de lazer.



Primavera de 2014. Época da florada das cerejeiras. Quando os domingos amanheciam ensolarados, a gente acordava cedo, dirigia duas horas até North Shore e entrava na fila para tomar o que muitos consideram o melhor café da manhã de Vancouver: os pãezinhos de canela e os bolinhos variados na Honey Doughnuts & Goodies. Acompanhado de bebida quente: um chocolate fumegante era minha escolha. Cinamon Rolls yummi.....
Depois era caminhar pela natureza. Saindo desta linda praia existem trilhas que se estendem por cerca de 339 hectares de reserva natural. Um santuário ecológico.




Dá para perceber pela quantidade de barcos que grande número de ricos mora na área onde a construção urbana é permitida, incluindo uma ilha para a qual o único caminho é mesmo no próprio barco.


Para nós é meio estranho encontrar juntos pinheiros, cerejeiras e mar.
O conjunto é muito bonito e charmoso.

Essas cadeirinhas aí embaixo são assentos para o público, não são charmosas?


Este trenzinho circulando em frente a esta lanchonete faz a alegria da criançada.
(mesmo das maiores de cinquenta ...)
Um detalhe: como canadenses adoram cachorros, a maioria dos locais para se alimentar tem mesas na calçada onde os cães podem ficar ao lado dos donos. Do lado de dentro é mais quente e os animais não podem entrar.







segunda-feira, 17 de agosto de 2015

Viajando pelas estátuas ao redor do mundo.



Terapia do Riso - enormes estátuas de Yue Minjun, em Morton Park, Vancouver, Canada.
"May this sculpture inspire laughter playfulness and joy in all who experience it."
Que esta escultura inspire risos plenos de alegria e prazer em todos que experimentem isto.


O mais charmoso cemitério da Europa, um lugar realmente romântico, li no meu guia turístico. Li e reli, surpresa. Afinal, é um cemitério, não? Romântico? Charmoso? Bem, eu tinha de conferir, e assim, lá fui conhecer o Cemitério Laeken, em Bruxelas, onde descobri uma cópia do “Pensador” e fiquei sabendo que Rodin fez vinte cópias da mesma, uma das quais está lá, no Laeken, onde o ponto forte são as estátuas colocadas ao lado dos túmulos ou espalhadas pelos caminhas entre os mesmos. Algumas são realmente tocantes, como as criancinhas pequenas desamparadas, irmãozinhos de mãos dadas, o marido desolado, a moça prostrada sobre o túmulo do amado.

                                                  
A partir daí passei a prestar mais atenção nas estátuas em minhas andanças pelo mundo, não nas históricas, convencionais, marcos de descobrimento ou homenagens a pessoas ilustres em poses solenes. Não me refiro a estas. Há outra sorte de estátuas.
As artísticas, em que escultores sensíveis retrataram momentos do cotidiano, o soldado que parte, a família que se despede, o migrante que chega, a ave que voa.

                         
Como o rapaz que parte, retratado pela desolação do casal de amantes no parque Van Dusen, em Vancouver, Canadá, obra do artista George Lundeen.

                     



 Karol Badyna é o escultor dessa estátua de Chopin, exposta no Jardim Botânico de Singapura. Tive de brincar com ela! Relembrar os tempos de menina, estudando piano. Aliás, ele e meu músico clássico favorito e eu tinha um busto dele acima do teclado, para me motivar.

                             

Johnson Seward nos contempla com duas gostosas brincadeiras em suas criações. Uma está no Queen Elizabeth Park, Vancouver, e já teve uma de suas pessoinhas roubadas por algum maluco, mas felizmente foi encontrada e levada de volta ao grupo. Claro que a gente não resiste a misturar-se em sua “Sessão de foto”

                       

A outra estátua de autoria dele que me divertiu está à entrada do Stanley Park, Vancouver, e se chama “A busca”
Estava eu alugando minha bicicleta quando me deparo com ela e resolvo tirar uma foto a seu lado na volta do passeio. Devolvida a magrela, duas horas depois, corro ao banco e encontro lá, para meu desencanto, uma senhora sentada bem ao lado da estátua. Aproximei-me disposta a esperar que ela se fosse, e fui recepcionada com um sorriso e uma história:
- Coitada! Você sabe, há anos que ela está aí, a procurar, a procurar, e nunca encontra, sabe-se lá o que, não é mesmo? Talvez uma carta? Ou um batom? Eu bem que tenho ajudar, toda vez que venho aqui fico conversando com ela, coitadinha. Tenho pena, ela é tão solitária, e não irá para casa antes de encontrar, sabe-se lá o quê.

                                  

Quinze minutos de conversa semelhante e eu desisti. Não tive de coragem de pedir que a senhorinha se levantasse e me permitisse uma foto ao lado da estátua, pois talvez ela nem soubesse que se tratasse de uma estátua! Persisti, voltei no dia seguinte e tire várias fotos.

Povos que possuem uma estátua famosa fazem com elas brincadeiras, como é o caso do Manneken Pis, que volta e meia recebe roupinhas engraçadas para ficar sempre atualizado. Visitei-o na época da Copa do Mundo, 2014. Encontrei espalhadas pela cidade várias réplicas divertidas, Olhem só o que fizeram com esta:


                                                

Uma categoria especial de estátuas apreciadas pelos amantes da arte são as que retratam os mortos famosos em seus locais e poses preferidos, como é o caso do Pessoa sentado à mesa no Chiado, em frente ao bar A brasileira; do nosso Drummond sentado em seu banco em Copacabana. Difícil é a gente entrar na fila e conseguir a tão desejada foto com o ídolo disputado pelas câmaras dos turistas!

Esta estátua em Lisboa lembra a tradição da terra:

                                           

Algumas campanhas ficam famosas à base de estátuas coloridas, como as vacas que passearam pelo mundo e enfeitaram por um tempo a Avenida
Paulista, com objetivos controversos, incitando inclusive uma Cow Paródia em resposta á Cow Parade. Cito também os curiosos rinocerontes que invadiram Sydney, em uma campanha do Taronga Zoo para defender os animais ameaçados de extinção.




Aliás, australianos adoram estátuas estranhas. Em Adelaide, encontrei esses porcos revirando o lixo.

                                

Em Melbourne, tropecei neste curioso porta níqueis.


Agora, responda-me o leitor se puder: por que motivo está este garotinho plantando bananeira em uma das ruas mais movimentadas de Sydney?