Polinésia



A primeira foto é a cascata Fa una.


Quando você chega à Polinésia é recebido no aeroporto pelas vahines (moças) em vestidos floridos que lhe entregam brotos de tiare, a cheirosa gardênia do Tahiti.

O alfabeto polinésio tem apenas 14 letras, e a língua polinésia parece música.

Os tahitianos tem quadris largos e pele azeitonada. Infelizmente a colonização cristã quase destruiu a cultura deles, de modo que os atuais polinésios não sabem quase nada sobre seus ancestrais.

Fiquei na Pensão de La Plage, uma das muitas pensões de família existentes na ilha, cujos donos são polinésios, e está bem ao lado do resort Méridien, por um preço dez vezes menor. A pensão é muito agradável, com uma varanda que se abre para piscina e jardim, e servem refeições caseiras preparadas pela família, na mesa comunitária. Na pensão, você vê as crianças falando em polinésio com seus pais. Acaba por aprender algumas palavras. Fiz a reserva pela internet e só paguei ao sair.

Fui jantar no Méridien, que fica ali ao lado, e vi as danças e canções típicas, além do jantar divino e maravilhoso. Fiz os passeios pela ilha reservando diretamente com as agências, através do Pierre, o dono da pensão. O veículo nos pegava na porta, a seguir passava pelos hotéis internacionais e pegava os hóspedes de lá, que pagavam, pelo mesmo passeio, um valor bem superior, pois haviam a reserva feita nos hotéis internacionais é mais salgada (conferi no balcão do Méridien, na noite em que fui lá jantar)

Ao lado, eu em frente a uma cabana do Méridien, sobre a laguna do atol.
Vale a pena passar uma noite nas cabanas sobre as águas e curtir a mordomia, mas se você não tem muito dinheiro, lembre-se – vale a pena ficar em uma pensão de família e reservar o seu dinheiro para os passeios. Tudo é feito de táxi e os táxis são caros – esqueça os ônibus, pois são demorados, não circulam com passageiros em pé, e os trajetos são muito longos. E se você reserva um barco é claro que pretende chegar ao ancoradouro na hora, se não perde o passeio.

No mercado de Papeete você encontra a fruta pão – umu – todo tipo de flores e frutas, favas de baunilha muito cheirosas, e um tipo de óleo chamado monoi muito especial. Além, é claro, dos pareôs cada um mais bonito que o outro


Não se deixe enganar pelo museu Gauguin – as telas são imitações das originais que estão todas na França. Já o Museu de Antropologia da Polinésia é outra coisa – imperdível para viciados em museu, como é o meu caso.

Recebi no museu algumas revistas sobre antropologia muito interessantes, com reportagens culturais sobre todas as ilhas do arquipélago da Sociedade, em francês.
O avião que nos levou tinha tiares desenhadas nas asas.