Curtimos um sol legal em Vitória, neste verão.
Fomos de avião e ficamos em um hotel chamado
Porto do Sol, na praia de Camburi.
Coisas divertidas aconteceram nesta viagem.
No avião, Tatiana, muito engraçada dizia:
-Mãe, eu quero um pouquinho daquele algodão doce
lá fora.
-São nuvens, querida.
-Mamãe, quero comer nuvem.
Depois minha adorável caçulinha disse:
- Pensei que o avião batia asas como uma
borboleta.
Pode?
Tomamos sol. Bebemos muita água de
coco. A gente mora no litoral, mas a água de coco que a gente bebe como turista
na praia dos outros é mais saborosa, não sei porquê.
Comemos moqueca, um ensopado da
terra, que o pessoal cozinha em pesadas panelas de pedra. É claro que a minha
mãe teve de comprar uma das tais panelas.
Nós paramos em frente ao elevador do
hotel, logo na chegada, conversando, conversando, conversando, meu pai fazendo
as perguntas que queria para o empregado do hotel que fica montando guarda em
frente ao elevador para os hóspedes não fugirem sem pagar a conta, e nada do
elevador chegar.
Eu pergunto a ofuncionário do hotel:
-O elevador é sempre demorado?
-Não, senhora, o elevador é bem
rápido.
-Porque hoje está demorando a
descer?
-Porque a senhora precisa apertar o
botão aí no painel.
Pois não é que ninguém tinha chamado
o elevador? Minha mãe ficou vermelho, as meninas e eu sufocamos de tanto rir...
Domingo fomos jantar fora, e não
sabíamos que haveria uma tal de ‘noite árabe’ no hotel. Eu adoro comida árabe.
Bem, quando chegamos o maître perguntou:
-Vão jantar?
Mamãe disse que já havíamos jantado,
mas que íamos comer a sobremesa. Vai daí eu e Fernanda fomos ao salão e não
resistimos. Voltamos com dois enormes pratos com quibes, esfirras, homus, pão
sírio, charutinhos, comemos e comemos e depois retornamos com dois outros
pratos imensos cheios de pastéis de amêndoas, doces de gengibre, de macarrão,
de nozes e balas de goma.
O maître ficou observando e eu não
resisti:
-Comemos pouco porque já havíamos
jantado...
Mamáe disse que nós exageramos. Mas estava tão
bom...
Ninguém diga que esqueci as coisas importantes,
que não falei das areias monazíticas da praia de Guarapari. Uma areia escura,
radioativa, que dizem fazer bem para quem tem reumatismo.
Eu poderia dizer coisas assim:
‘Palavras derivadas do tupi: capixaba, o que lida
com a terra; guarapari, armadilha para guará. Para quem não sabe, eu não sabia,
guará é um passarinho lá daquele local.’
Mas para que se ligar nestas gramatiquices!
Quando atravessamos de balsa para
Vila Velha, Tatiana começou a chorar desesperadamente.
Eu não sabia o que estava acontecendo, mas a Fernanda me explicou: ela e a irmã haviam atravessado de balsa para o Guarujá com a tia algumas semanas antes, e a irmã enjôo muito, vomitou, e aí não queria pensar maisem mar... O mar estava
calmo, e, desta vez, ela não enjoou.
Eu não sabia o que estava acontecendo, mas a Fernanda me explicou: ela e a irmã haviam atravessado de balsa para o Guarujá com a tia algumas semanas antes, e a irmã enjôo muito, vomitou, e aí não queria pensar mais
Vimos uma enorme aranha caranguejeira em Vila Velha , quando
subíamos para o Convento da Penha, e, é claro, paramos respeitosamente para a
importante senhora atravessar bem sossegada.
E o melhor da viagem foi conhecer a fábrica de
chocolates Garoto e é claro que nos entupimos de chocolate.
Valeu!
Um comentário:
Espírito Santo, terra boa! Eu não acredito que vocês não conheceram Cachoeiro de Itapemirim a terra do rei Roberto Carlos! Sou do Rio de Janeiro e morei em Cachoeiro por três anos. Terra quente e povo acolhedor, Marataízes também é dez!
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