Chambord é o mairo palácio do vale do rio Loire.
A primeira construção pertenceu aos condes de Blois, no xéculo XII.
Cozinha rústica.
O castelo de Chambord foi concebido como um castelo de caça, por Francisco I em 1516.
Durante muitos anos os reis de França iam aí caçar, e os campos em volta eram propriedades reais, reservados ao lazer da corte. Em outras palavras, quando o rei da vez não gostava de caçar ou os negócios de Estado o mantivessem ocupado, o palácio ficava ocioso. Quando aí iam, os nobres apareciam para descansar, comer e descansar os cavalos, ou seja, por pouco tempo, logo, não havia aí muito luxo nem sequer móveis.
As paredes de pedra parecem ser bastante frescas no verão, e as enormes janelas não permitiam que o palácio esquentasse no inverno. O sogro de Luís XVI, que aí ficou hospedado por uns meses, queixava-se da umidade e do frio dentro destas paredes.
Sendo um palácio de caça, e rodeado pela floresta, não eram necessários muros altos.
A planta básica do castelo desenvolve-se ao redor de um quadrado, em cada canto do qual construiu-se uma torre redonda. Há em cada torre uma escada espiralada em dupla hélice.
Os 32 comodos são independentes. Os tres andares são divididos por pilastras regulares. As janelas são dispostas um pouco assimetricamente. Durante os 20 anos de sua remodelação por Luís XIV, o projeto foi modificado, de modo que há uma mistura de estilos - gótico e clássico.
Comprei, na agência de turismo local, um guia decepcionante - muitos detalhes sobre a arquitetura dos castelos e pouca história, além de escrito com uma letra cursiva muito bela e difícil de ler. Para quem gosta de fotografias, há álbuns belíssimos dos castelos à venda.
Vista de parte dos jardins do palácio, como podem ver, estava chovendo, o céu nublado, fazia frio, mas é melhor passar um dia frio e úmido na França, em um castelo, não é? Pretendo voltar. em dias mais ensolarados.
Este é o quarto do rei, como se pode perceber, bem simples.
Luís XIV levava consigo artistas, entre eles Molière, que aí encenou pela primeira vez a peça
O Burguês Fidalgo.
Depois da Revolução, Napoleão vendeu o castelo, que em 1930 voltou a pertencer ao governo francês, sendo uma das principais atrações turísticas da França.
Diz a lenda que, em noites de tempestade, pode-se ouvir a cavalgada do fantasma do conde Thibaud a correr pelos campos ao redor de Chambord...
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