sábado, 14 de junho de 2014

Como organizar sua viagem - você, aposentado, viajando por conta própria.



Preparar uma viagem exige cuidadosa preparação, leitura e pesquisa. Vai manter você ocupado por dias e semanas, e pode ser bastante divertido. Hoje em dia, com internet, é fácil encontrar as informações. Quando comecei a organizar minha primeira viagem ainda era época do telefone com fio...
 Eu prefiro olhar primeiro os sites oficiais das cidades que me interessam, e os sites dos locais que me interessam; há quem procure por sites de viajantes primeiro. Há sempre, nesses sites, quem comente sobre os hotéis, os restaurantes, os meios de transportes, e toda sorte de experiência inusitada.

Preparar você mesmo sua viagem permite encontrar preços melhores, garimpar descontos, e direcionar sua viagem aos seus interesses e não ao interesse do seu agente de viagens ou da maioria do pessoal da excursão. (principalmente se você é um violinista na Bélgica e o grupo é de 'esportistas' levantadores de copo...)

Falando sobre interesses, vou citar alguns exemplos. Eu estava pesquisando Amsterdã, pensando na Anne Frank e em Spinoza, quando fui surpreendida pela pergunta: 'E aí, vai no bairro das p...?'
A continuação da conversa foi surreal: 'Spinoza??? ... holandês, é?...'
De outra feita, uma senhora me disse, falando da Córsega: 'querida, eu sou professora, vou todo ano para lá, mas é só pelas belezas naturais, nunca me interessei por museus ou locais históricos.'

Saber o que tem no lugar antes de chegar é fundamental. Se você for ao vale do Loire e descobrir que deixou de visitar aquele que serviu de modelo ao desenhista do Timtim, herói de sua infância, vai lamentar. Ou, como uma amiga minha, que quase deixou de visitar  a última morada de Leonardo da Vinci (não, não consta do livro dos castelos que você pode comprar em Arles), que se chama Clos Lucé, quando estava saindo de Amboise e descobriu por puro acaso, batendo os olhos em uma placa, que estava à meia hora de distância do local, que, para ela, tinha um significado especial. Talvez um agente de viagens encaminhasse você a outros castelos, na opinião dele mais bonitos, sem saber de seus interesses especificos. Eu, quando estive na região, optei por retirar de minha agenda um castelo de jardins maravilhosos, o Vilandry, justamente porque jardins são lindos quando o tempo está bom: peguei 4 dias implacáveis de chuva! Haja lama!

Primeiro: leia. Você pode ir a uma biblioteca e pedir livros de viagens, os guias da Folha são os meu preferidos. Se não dispuser de uma boa biblioteca por perto, peça aos amigos. Eu tenho vários guias de viagens em minha casa, onde moram 4 pares de pezinhos nômades, eles são uma mão na roda quando a gente está viajando - muito práticos, mapas excelentes, dicas de tudo: de condução, comida, telefones úteis... Umas duas semanas de leitura vão deixar você mais sabido, mais interessado e já meio por dentro.

Segundo: anote. Em sua agenda de papel, na agenda do telefone, em seu email, onde for, anote.
Nada mais chato que chegar em um lugar e não lembra o nome daquela casa de chocolate, o nome daquela cerveja, o endereço ou a data daquela atração especial. A gente esquece.

Terceiro: imprima.
Roteiros resumidos, mapas, endereços, datas, e tenha os impressos à mão. Hoje tem opção de comprar passagens sem necessidade de imprimir, a gente mostra a compra pelo visor do telefone para o cobrador (nem sei se é esse o nome) mas fico sempre intranquila, vai que acaba a bateria do telefone ou o arquivo seja apagado sem querer. Imprimo. Não custa muito.
Na Bélgica, os mapas eram vendidos a 50 centavos de euro, com todos os problemas possíveis: ruas faltando, seis línguas impressas umas por cima das outras, letrinhas minúsculas.

Quarto: GPS.
A mais útil invenção virtual para viajantes. Que cosia boa, não depender de perguntar a quem nào entende sua língua, ou pode querer enganar você, ou ser mal educado, enfim, GPS torna o vaijante totalmente independente e seguro, muito seguro. Quando aqueles complicados mapas parecem ter 3 lados esquerdos e a rua que você  procura está invisível, o GPS fala com você! Ótimo! E hoje a gente chega em Singapura e compra pacotes de 3 dias, na Europa compra pacotes de no minimo 10 dias, não precisa pagar um mes inteiro, paga só os dias que usar.

Quinto: chame um adolescente.
Filho mais jovem, neto, amigo do neto, não importa, Adolescentes ou adultos jovens são essenciais para ensinarem a procurar e a consertar os pequenos entraves destes aparelhinhos todos: telefones móveis, tabletes, notebooks, GPS ... Se puder levar um filho ou nete para viajar junto, perfeito! Você ganha companhia, alegria, e aprende um bocado com eles, além de poder exercitar a perdida arte da convivência entre gerações. Delícia total.

Condicionamento físico: prepare-se.
Eu ando todos dias, faço yoga, taichi, e quando moça fiz um monte de outras coisas, como natação, ciclismo, basquete. Se você não tem condicionamento físico comece a mexer-se uns 2 meses antes. Ou vai ficar com todas as síndromes do viajante: pés doloridos, torcicolos, falta de ar e sei lá mais o que... mesmo se via optar por viajar em excursão, às vezes as distâncias entre os estacionamentos e as atrações são cruéis, especialmente quando em campo aberto.

Itens fundamentais:
Chapéu (principalmente na Aestrália, terra do vento). Traje de banho. Guarda-chuva. Tesoura. Lanterna. Protetores de ouvido. Protetor solar.
Faça sua lista pessoal. Eu tirei de minha lista os tais travesseiros de pescoço, há quem goste. Uma farmacinha incluindo antipirético, analgésico, pomada para queimadura, um antialérgico.
Meus antialérgicos já tiraram uma pessoa da família de uma situação grave de picada de abelha.
É o tipo de coisa que você nunca usa, mas empresta para quem está junto, e pode ter certeza: se não levar, vai precisar! Por sim ou por não, eu levo.
E se você toma remédio de uso contínuo, do tipo que só o médico pode prescrever, leve a receita! A alfândega pode solicitar.

Gerenciamento do tempo
Não cronometro minhas viagens. Deixo em aberto tempo extra e planos alternativos. Assim posso ter à mão opções para chuvas torrenciais que me surpreendem naquele dia reservado para um passeio ao ar livre, ou posso trocar as visitas a lugares fechados quando um dia magnífico e ensolarado contraria as previsões meteorológicas que, acredite, estão longe de ser confiáveis. (por causa delas, minha capa de chuva e casaco entulham minha mochila por dias)
Às vezes, algum evento nos surpreende. Por exemplo, ao chegar a Nice, havia uma exposição de produtos italianos na Esplanada dos Ingleses, a aproveitei para experimentar deliciosos panetones, embutidos, biscoitos, mel, pegar uns livrinhos de receitas nas barracas de azeite, e aí já se foram vinte agradáveis minutos!
Principalmente viajando com crianças, ou filhos que gostem de esportes, sou generosa com o tempo extra. Cheguei em Pont de Gars achando que ia fotografar um viaduto mais u menos sem graça e sou surpreendida, em um dia incrivelmente quente, ensolarado, lindo (apesar da previsão de chuva), por uma praia fluvial encantadora, ladeada de jardins, com opção de alugar caiaques, barcos e bicicletas. Um lugar maravilhoso para se refrescar, brincar, dvertir-se à beça - as férias são para se divertir, e as crianças se lembrarão para sempre de uma surpresa dessas. Além disso, em Pont d Gars há outros entretenimentos, gratuitos, como um museu bonito e um cinema com cenas lindas do ocal. O trajeto do estacionamento ao aqueduto é longo, e se eu tivesse cronometrado apenas 15 minutos para a visita, iria voltar correndo após bater uma foto de longe. Não teria tempo de caminhar sobre a estrutura e a seu redor, procurar os melhores angulos para observar, perderia o sorvete (dizem que é o melhor da região) e nem veria as oliveiras ...


Conduções:

aí eu preciso de minha filha. Quem entende o mapa do metrô de Londres? Help!
os mapas na Bélgica mostram tudo misturado: ônibus, trens, metrôs, e, é claro, em holandês, e, como eu já desconfiava e meu professor de francês confirmou hoje, os belgas não escrevem em francês, e sim em um idioma francobelga.
É sempre melhor você se informar antes: já passei por situações ridiculas, em que o motorista não tinha a menor idéia de que a linha dele passava em frente do museu que eu procurava...são pessoas simples, afinal de contas, e uma vez vi uma cena tragicômica: o motorista não sabia onde estava indo, confessou que estava fazendo a linha pela primeira vez, e uma pessoa ficou ao lado dele explicando onde tinha de virar, acredite ou não! Entrar em um táxi e ouvir um 'onde fica isso?' pode deixar você em pânico mas já me aconteceu várias vezes; hoje em dia a gente liga o GPS e mostra ao motorista, afinal, a maioria deles é estrangeiro, tem um monte de indianos e árabes refugiados dirigindo táxis por este mundo afora sem ter a menor idéia de ondi fica Meca, se você me entende.

A civilizada Europa não tem rampas nem elevadores em várias de suas estações de trens e aeroportos. Pessoas com crianças de colo, bagagens ou cadeirantes que se virem. Na Bélgica, minha mala caiu escada abaixo, quando eu tentava me posicionar na escada rolante. Melhor levar malas médias e bem leves.

E os ônibus e metrôs que vão para as estações costumam circular lotados, então, com malas grandes ou muitas malas, é melhor pagar um táxi.
Na Austrália e Nova Zelândias eles tem as peruas, chamadas shutles, como as nossas vans.

Tuctucs estão presentes nas cidades européias também, são fresquinhos e bastante caros.

Porque eu prefiro andar a pé:
É mais barato.
É saudável.
Deixa você apreciar a beleza do local e eventualmente ser escalado por um esquilo no Saint James Park, em Londres.


Ou ver seu sanduíche voando no bico de uma gaivota sapeca ou de um lorriket...
Descobrir algo bem interessante no meio do caminho: uma estátua, uma loja, uma pessoa... já não aconteceu com você de encontrar uma amiga de infância que não via há anos, em pleno calcadão de Curitiba? É bem legal!

Trens:
deliciosos trens europeus - confortáveis, rápidos, em cada estação sobra tempo para pegar e descarregar as malas, sem correrias.
Atenção: muitos europeus fumam, e há vagões para fumantes. Verifique quando for comprar sua passagem, para não virar fumaça.
Pode comprar pela internet, ou pelo caixa automático na estação. Em Tours, levei um susto, quando o sistema saiu do ar, e as vendas de blhetes foram suspensas, com pedidos de desculpas dos vendedores. O trem chegou, entramos no vagão, e ninguém veio vender a passagem nos vagões, todos viajaram de graça!
Uma vez, no Canadá, também passei por uma situação semelhante no metrô, Quand há falha no sistema, eles abrem as portas das estações, os onibus integrados cobrem as catracas e todo mundo continua viajando, de graça, até o sistema voltar ao ar. Nada de ganância. Em primeiro lugar o conforto público. Isso é que é ser civilizado.


Banheiros:
Já vi de tudo: desde buracos no chão a salas cavadas em rocha.
As inúmeras possibilidades de desenhos nas portas dos banheiros dariam um estudo interessante.
Na Europa, os banheiros públicos são pagos, na maior parte das cidades onde estive. E não existe separação entre o gabinete para homem e o para mulher, às vezes ao tem um mesmo.
No Canadá existem buracos entre os batentes da porta, bastante inibitórios. Eu ficava na frente do vão para proteger a minha filha, e depois trocávamos.
Sempre levo uns lencinhos de bolso, para o caso de não haver papel, e aqueles secadores de mão não funcionarem.

  




Climatização:
Europa - eles tem ar quente mas não ar condicionado nem ventilador, na maioria dos lugares. (lojas, museus, conduções, estações, e mesmo casas) Prepare-se para abafar no verão.
Canadá: eles tem e usam aquecimento central em tudo, e, como é subsidiado pelo governo, colocam tudo bem quentinho. E você fica sem saber o que fazer com aquele grosso casaco que estava delicioso de usar lá fora...


Mochileira, excursão, aluguel de carro?
Aí depende de sua saúde, de seus objetivos, de sua reserva de dinheiro.

Na Europa, é bem prático alugar um carro, traga uma carta internacional ou traduza a sua (vale por seis meses). Há muitos lugares pequenos e próximos, difíceis de serem visitados por trens ou ônibus, As estradas são boas e o povo dirige muuuuuuuuuuito melhor que no Brasil! Mesmo em Nice, onde há motos, a cultura de praia é aquela festa: o povo passa quando dá e não quando o sinal está verde, as motos andam pelas calçadas, os ônibus param em cima das faixas de pedestres, mas como todo mundo anda devagar, dá pra conviver, na cultura do 'tous ensemble'.

Tous ensemble - uma gracinha de placa colocada nas portas dos muros de Avignon, acompanhada de desenhos de um homem, uma bicicleta, uma carro, e quer dizer isso mesmo: passa todo mundo pelo mesmo lugar.

Você pesquisa antes e verifica os preços: às vezes não há grande diferenças entre hotéis, bed & breakfasts ou hostels, o que quer que isso queira dizer. Outras vezes, por exemplo, em Cairns, onde fiquei para ver as Grande Barreira de Coral da Asutrália, a diferença era de 300 dólares a diária de um hotel ou 35 a de um Bed & Breakfast! Aí eu fiquei, em um quartinho sem banheiro, por uma noite, já que só ia mesmo dormir, e economizei os quase 250 dólares de diferença. Já na Tailândia, por 35 dólares fiquei em um quarto bem confortável, em Krabi, com banheiro e sala acoplada, geladeira, ar condicionado, em um hotel bem bonitinho ***. Ai não pensei em economia, não!

Outra vantagem de pesquisar por conta própria: as agências muitas vezes só vendem o caro. Quando fui ao Tahiti, não conseguia nada por menos de 340 dólares, ai passei a mão no telefone e comecei a telefonar para as pensões de família (familias taitianas que hospedam turistas). Fiquei em uma muito boa, Pension de la Plage, ao lado do Hotel Méridien. É claro que eu fui ao Hotel Méridien, eles têm jantar temático animados com danças locais, e aí descobri duas coisas interessantes:
Quartos - um quarto standard custa 120 dólares no Meridien, em um prédio em frente ao mar, bem confortável (acavei por passar uma noite extra lá). Isso nenhuma agência de viagem me contou.
Excursão - eu havia visto excursões por mais de 100 dólares, pela agência, e lá, no Hotel Méridien, vi anunciada a mesma excursão pelos mesmo 100 dólares. Eu havia marcado diretamente com a agência local, quando cheguei lá, com a ajuda do Pierre, o dono da Pensão de la Plage, que me orientou nos telefonemas, e paguei 35 dólares. Bem, na manhã seguinte, o carro da excursão passou pela pensão, me pegou, e em seguida, passou no Méridien e pegou os hóspedes do Méridien (aqueles que pagaram 100 dólares). Ou seja, era a mesma excursão! Os preços, no entanto, foram diferentes!

Se você não fala a língua do país, talvez a excursão seja mesmo melhor.
As excursões limitam seu tempo. Muito. Nada de aproveitar a praia, degustar o sorvete ao por do sol, é tudo na correria e de repente um dia livre em que você fica meio perdida...principalmente quando o dia livre cai na cidade que menos te interessa e não para voltar atrás ou seguir em frente...
Uma coisa muito útil nas excursões, quando você viaja sozinho, é que elas são uma indicação viva de onde estão as atrações. Muitas vezes, quando estávamos perdidas olhando um enigmático mapa, a Fernanda me saia com um 'vamos por ali' até que eu perguntei e caí de costas com  a estratégia da danadinha: 'Siga a excursão de velhinhos!' Nada como a criatividade da geração mais nova :) ...
E aí, a gente segue a excursão de velhinhos!
(não sei porque, só vi excursão de velhinhos, acho que da última geração que conseguiu se aposentar com um salário decente)

Mochileiro - só se aventura a mochilar se fizer o seu perfil:
Leve uma mala pequena, e confortável para carregar.
Gosto de andar.
Gosto de natureza, portanto, trilhas, passeios ao ar livre.
Tenho o hábito de andar todos os dias.
Não pretendia me encher de compras.

Em cidades grandes, como Paris, onde há tumulto, congestionamento, multidões, metrô lotado, esqueça a mochila. Economize um pouco e fique em bons hotéis, frequente bons restaurantes e pegue uma excursão de velhinhos - vai ficar protegido da turba urbana.



Um pouco de humor: Medicina do viajante.
Algumas doenças são comuns aos viajantes de todo o mundo, principalmente dos mochileiros de primeira viagem:

Síndrome do cabelo do viajante: não adianta shampoo; talvez burca ajude, se você aguentar usar no calor. O cabelo fica áspero, rebelde, o pente faz crec crec, se você insistir pode quebrar, e não há condicionador que resolva! Não se desespere, basta olhar para os lados, e ver todas aquelas senhoras elegantes saindo dos ônibus das excursões de velhinhas, e jovens bonitas com suas mochilinhas, todas descabeladinhas...relaxe, entre no clima.

Síndrome da pele do viajante ( variação lábio) - essa é mais séria. Você sai de um clima gelado e vai para outro com 20 graus a mais de temperatura, ou entra em uma cidade seca, e tudo racha. Comprei um batom de manteiga de karitê (de cacau também serve). Um creme hidratante ajuda.

Síndrome do pé do viajante (variação joelho, ou costas) - é o que acontece quando você se surpreende com dois dias ensolarados em Londres e resolve caminhar do seu hotel, próximo ao Tâmisa, até o palácio dBuckingham, passando pelo Hide Park, e daí até a Abadia de Westminster, prosseguir até a Baker Street, procurar pela Trafalgar Square, e descobre-se com bolhas em locais inusitados, como debaixo das unhas, nas laterais das solas dos pés, e dores variadas. Diz minha filha que existe um tal de 'gel de pé' - deve ser algum preparado com cânfora.  Quer saber, a paisagem compensa, e depois, sol em Londres?
Brincadeiras à parte, condiconamento físico é fundamental. 365 dias no ano.

Síndrome do torcicolo do viajante - (variação entorse)
É o que acontece com o admirador de castelos medievais e catedrais de todas as épocas. O turista fica olhando para cima procurando fotografar campanarios, obeliscos e torres, afinal, estas construções imensas tem detalhes incríveis, como gárgulas.
Por outro lado, as calçadas são históricas, ou seja, desniveladas, com buracos, escorregadias, e às vezes existem degraus, e nas ruelas sinuosas e estreitas, é fácil perder o equilíbrio.
Primeiro olhe, depois enfoque; tire os olhos do visor antes de mudar a posição dos pés; aquele passinho para trás pode virar um problemão, depois dos 2 primeiros tombos, você pega o jeito, se tiver sorte e não se machucar muito


Comida:
Hoje em dia tem programa de celular que avisa você da opinião dos outros turistas quanto aos restaurantes e bares próximos; se você usar o programa para dar sua nota ao lugar onde comeu, pode ser surpreendido por um desconto, como aconteceu conosco em um bar da Austrália.
Eu gosto de experimentar a comida local: comer soca em Nice, chocolate artesanal em Bruxelas, beber vinho francês na França, essas coisas.

Uma pesquisa nos sites de viajantes pode orientar você sobre a gastronomia local, e que tipos de restaurante procura: dos mais caros aos mais baratos.
Um prato de molle-frites em Bruxelas custava 32 euros me média, achei caro; em Provence o mesmo molle-frites custava em média 20 euros, e em Nice, achei por 11 euros.

Hoje tem muito turista em todo canto, tanto ricos como salariados, então, há muita opção para lanches rápidos, comida de rua, supermercado com comidas prontas para você levar a esquentar no quarto de hotel, e, é claro, restaurantes tradicionais, onde você paga mais caro, espera para ser servido e tem uma vista espetacular, sentado com todo conforto.

Escolha seu estilo. O importante é ser feliz.








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